O Botafogo vive dias de incerteza com relação a permanência do técnico Marcelo Chamusca. Pela péssima campanha no campeonato brasileiro, somado aos fracassos tanto no campeonato Carioca quanto na Copa do Brasil, a tendência é de que o treinador seja demitido já nesta segunda. Mas alguns pontos podem acabar o segurando no cargo.
Uma das maiores preocupações da diretoria em demitir o treinador agora, é pensar em quem viria em seu lugar. Apesar de alguns nomes que agradam como o de Lisca e Luxemburgo estarem livres no mercado, o Botafogo enfrenta hoje dificuldades principalmente financeiras para conseguir finalizar negociações desse porte. Vale ressaltar, que o próprio Marcelo Chamusca quando foi contratado em fevereiro não era o nome preferido da diretoria. O técnico só veio a ser uma opção para o glorioso após uma quantidade considerável de respostas “não” de outros treinadores.
No último domingo, uma reunião ocorreu em General Severiano envolvendo o presidente Durcesio Mello e seu vice Vinícius Assumpção, o CEO Jorge Braga e o diretor-executivo de futebol Eduardo Freeland. A pauta, foi uma avaliação do tralho de Chamusca e quais seriam as providências a serem tomadas.
Segundo informações, o único que defende neste momento uma nova chance ao treinador aguardando a partida do próximo sábado contra o Brusque, é Eduardo Freeland. Os outros membros da cúpula, entendem que a pressão nesse momento sobre Chamusca além de insustentável, é incontrolável. Por conta disso, a tendência é de sua saída.
Oficialmente, o Botafogo deve tomar alguma atitude de forma oficial, seja pela permanência ou saída do técnico, nessa segunda-feira quando a equipe profissional, junto a comissão técnica, se reapresentará no estádio Nilton Santos.