A demissão de Marcos Paquetá logo após a derrota para o Nacional-PAR, ainda no Paraguai, praticamente deixou o Botafogo sem tempo para anunciar um técnico que já pudesse assumir o time no jogo de sábado, contra o Santos, em casa. Assim, a equipe será comandada por Bruno Lazaroni, que exerceu diversas funções na base e atua como auxiliar fixo desde janeiro de 2018.
Ex-jogador e filho de Sebastião Lazaroni, técnico do Brasil na Copa de 1990, chegou ao Alvinegro em 2014 e assumiu a função de técnico da categoria sub-13. Saiu por seis meses para auxiliar o pai no Catar, mas voltou. O retorno foi em outra função, de coordenador técnico de todas as categorias inferiores à sub-15.
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Seguiu como coordenador técnico da base até fevereiro de 2017, quando Eduardo Freeland, então gerente geral da base, deixou o Botafogo rumo ao Cruzeiro. Lazaroni assumiu o posto e ficou no cargo até dezembro.
Embora tenha exercido funções gerenciais na base, nunca escondeu que sempre direcionou sua carreira para o cargo de treinador e ainda em 2017 pediu à diretoria que considerasse seu nome para integrar a comissão técnica da equipe profissional. O interesse de Bruno foi bem absorvido e, em janeiro passado, tornou-se auxiliar permanente do time principal.
Diretor de futebol das categorias de base do Botafogo, Manoel Renha, define Bruno Lazaroni como um profissional de poucas palavras, mas de ideias claras e objetivas.
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– Bruno é muito tranquilo, não é de falar muito. É bastante objetivo. Quando tem de externar suas posições, ele o faz sempre de maneira clara e coerente. Não é muito extrovertido, é um pouco mais calado. Foi bem nas funções que desempenhou na base, é uma pessoa séria. É interessante porque foi jogador e conhece o lado do atleta. Além disso, tem na família alguém que vivenciou muito o que é ser técnico. Sabe dos prós e contras da profissão do pai (risos) – disse Renha.
Sobre o duelo de sábado com o Peixe, às 16h, no Nilton Santos, Renha acredita que Lazaroni terá de focar sua preparação mais no lado psicológico do que no técnico.
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– Está entrando para apagar incêndio, falei com ele ontem e desejei sucesso. Entra num momento complicado, pelo menos conhece o grupo, já que vem trabalhando com eles desde o início do ano. Mas pega num momento conturbado e praticamente não vai dar treino nenhum. Na realidade, vai ser muito mais conversa de vestiário do que qualquer coisa – completou.
Conteúdo de Globoesportes