Léo Valência vem sendo alvo de debates do torcedor do Botafogo. O atleta que chegou com status de “jogador de seleção”, hoje não joga sequer vindo do Banco. O por que um jogador tão badalado, e de um custo tão alto, não consegue jogar mesmo com a escassez de jogadores vivida pelo Botafogo hoje?

Não é de hoje que Valência é preterido pelos treinadores. Assim quando chegou, em seus primeiros meses de clube, Jair Ventura que na época era o comandante da equipe, criticou publicamente o jogador. Falando claramente que havia algo de errado com o atleta.

-Todo jogador chega cercado de expectativa. Foi assim com Canales, Lizio, Yaca, Bazzalo. Eles não conseguiram render. Pode ser que ele possa vir a render. Torço por isso. Se o grupo é enxuto e você não usa, é porque realmente tem algo errado.

-Em 10 jogos, o Valencia não tem nenhuma assistência e nenhum gol. Ele tem que se ajudar e eu vou ajudar ele no time. Ele vai jogar quem tiver uma condição melhor. Vai ter que trabalhar forte. Meritocracia.

Posteriormente com Zé Ricardo, as coisas aparentemente mudaram. Apesar de nunca ser aquele jogador que todos esperávamos, sua maior sequência de jogos no clube e chegou a ter boas atuações.




Um fato curioso aconteceu após a pausa para Copa América, quando a equipe voltou aos treinamentos para a intertemporada, mesmo sem nenhuma lesão detectada, passou quase todo período entregue ao departamento médico. Quando de lá saiu, pediu para treinar em separado para que pudesse tomar decisões sobre seu futuro.

Paralelamente a isso no Chile, circulavam notícias e entrevistas do próprio atleta mostrando seu desejo de voltar a jogar em seu país.

Com Eduardo Barroca, o atleta pouco tem atuado. Quando questionado sobre, na parida contra a Chapecoense, respondeu:

– Minhas referências de escolha são três: primeiro é ele com ele mesmo. Segundo é o Leo competir com os jogadores. Ele disputa com Alex Santana, João, Wenderson, Marcos Vinícius, Rickson e outros. A terceira e principal é o jogo.

Não é difícil enxergar que o jogador não está feliz no clube. Isso tem afetado seu desempenho nos treinos e no final pesa nas decisões de Barroca. Um caminho para que o jogador consiga um novo clube é estudado, mas esbarram no alto salário. Mesmo assim, ambas as partes esperam conseguir um acordo até que se feche a janela, no início de setembro.