A dois dias do importante jogo contra o Palmeiras, na penúltima rodada do Brasileiro, o técnico Jair Ventura concedeu entrevista coletiva no Nilton Santos e falou sobre a situação do clube na competição. Mesmo com o objetivo claro de alcançar vaga para a Libertadores nesta reta final, o comandante alvinegro fez questão de dizer de forma descontraída que o feito não pode ser tratado como obrigação dentro do clube.

– A gente fala em obrigação. Você já escalou o Monte Everest? Não podemos ter obrigação com uma coisa que nunca aconteceu. O Botafogo nunca foi em dois anos seguidos para a Libertadores. Nunca fui à Lua. Vamos procurar essa classificação, mas sem pressão.

Além da Libertadores, Jair Ventura também comentou sobre a situação do atacante Roger, que está próximo de acertar com o Internacional. Segundo Jair, que conta com o atacante para 2018, ele ainda não tem condições de entrar em campo.

Conversei com o Roger agora. Eu queria trazer o Roger para o jogo, mas ele ainda não está em sua melhor forma. Já adianto que ele não viaja. Vamos ver para o último jogo.

Confira os outros tópicos da coletiva:

Dois últimos jogos
Ninguém duvida da força e competitividade do Botafogo. Vamos fazer nosso melhor nesses jogos. Queremos muito alcançar o objetivo. A gente precisa de seis pontos. Enquanto depender da gente, vamos fazer o melhor. Sabemos das dificuldades dos dois jogos. Palmeiras vem de derrota, anunciou o novo treinador… Vamos temos nossas armas, principalmente jogando fora de casa

Perigos do Palmeiras
Dudu, Jean… O banco de reservas, a força da torcida… (risos). O Palmeiras tem um time e uma força em casa muito grande.

Presença de Victor Luis (lateral é do Palmeiras)
A diretoria ainda está resolvendo, mas dou uma situação para vocês.

Tempo para trabalhar
Semana boa de treinamento, já trabalhamos algumas situações para enfrentar o Palmeiras. Temos mais amanhã para ver a parte tática. Importante também dar mais entrosamento ao time.

Jogadores em fim de contrato
É sempre um dificultador essa situação de final de ano. Sempre falei da importância da manutenção da equipe. É difícil começar o ano do zero. Se você traz outras peças… Como será essa adaptação? Espero que a gente consiga manter o maior número de jogadores posssível para ter essa espinha para o ano que vem.

Por Felippe Costa, Rio de Janeiro – GLOBOESPORTES

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