Titular nas vitórias sobre Nova Iguaçu (2 a 1) e Cabofriense (1 a 0), o goleiro Gatito Fernández concedeu coletiva nesta terça-feira, após o treino do Botafogo, no Nilton Santos. E o goleiro, ao falar da concorrência com Jefferson, citou a coincidência de ambos terem apresentados problemas físicos no início de 2018.
– Importante ter todos à disposição do treinador, foi estranho eu senti dores, depois o Jefferson. Quero aproveitar minha oportunidade, não tive o começo do ano pelas dores nas pernas. Penso em dar meu melhor pra ajudar o time.
Novamente ao abordar a briga pela posição com o companheiro, disse que, para se manter no time, precisa de uma sequência de boas atuações. Porém, segundo ele, só um título consolidaria o elenco alvinegro.
– É uma disputa muito saudável que temos no clube, e a melhor maneira é mostrar minha regularidade ano passado. Tentar repetir esse ano, mas somando um título. Não só pela disputa, mas nosso grupo está precisando. Essa seria a melhor maneira de consolidar um bom ano para a gente.
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Mostrando meu potencial aqui, vou ter chance de jogar, para ter essas convocações. Tem uma Copa América pela frente, está começando novo ciclo no Paraguai, com novo treinador, e quero conseguir meu espaço entre os 11.
Vontade de renovar (contrato vence no fim do ano)
Tiveram algumas reuniões, estão conversando ainda, mas acho que está próximo. Minha vontade é de continuar no clube e crescendo.
Possibilidade de o Fla entrar com time misto muda postura do Botafogo?
Talvez para eles possa mudar, mas se for titular ou misto as camisas que vão entrar. Estamos muito focados, queremos continuar nessa sequência, ganhando confiança.
Pensou em sair quando Jefferson foi efetivado como titular?
Não cheguei a pensar, porque desde o momento que não joguei no início do ano estava machucado, não podia brigar pela posição. Hoje em dia estou 100%. Somando meus minutos vou continuar pegando a regularidade do ano passado.
Propostas chegaram?
Minha meta sempre foi jogar em um time grande do Brasil. Consegui isso, estou muito feliz aqui, torcedores me abraçaram. Tiveram algumas sondagens, mas nunca chegou nada para mim.
Saudades da Libertadores?
Saudade todos os jogadores têm. É a maior competição que temos, queremos conseguir essa vaga que deixamos escapar ano passado. Nosso trabalho é voltar a colocar o clube na Libertadores.
Falou com Martín Silva depois dos três pênaltis?
Não cheguei a falar, fiquei assistindo só. Até porque tinha um goleiro paraguaio do outro lado. A gente fica feliz pelo trabalho de um goleiro estrangeiro como o Martín. Fez pensar um pouquinho quando aconteceu comigo.
Qual foi mais épico, a sua ou do Martín?
Não fiquei pensando nisso. Fiquei muito feliz pelo que fiz naquele jogo do Olimpia, dali para frente mudou minha imagem no clube, deu mais tranquilidade para trabalhar. Me fez lembrar esse jogo, mas não comparei, não (riso).
Menos exigido nos jogos?
Nesses dois jogos realmente não atuei muito com as mãos, mais com os pés. Acho que nosso bom trabalho defensivo vem fazendo sofrer menos lá atrás. O time aos poucos vai gostando desse jeito, dessa maneira de jogar.
Globoesportes