Pupilo de Alberto Valentim, Gustavo Bochecha parece estar caindo nas graças também de Zé Ricardo e vai voltando a ganhar sequência no Botafogo. Com apenas 22 anos, o jovem volante foi titular em três dos últimos cinco jogos do Alvinegro e deve ser mantido na equipe para o clássico contra o Fluminense neste domingo, às 16h (de Brasília), no Maracanã. Após jogar em seis estádios diferentes como profissional, ele se prepara para estrear no palco mais famoso do Brasil:
– Se eu for jogar, sim (primeira vez no estádio). Mas tranquilo, estou acostumado – afirmou o ainda tímido, porém, calmo volante em entrevista coletiva na tarde desta quinta-feira.
Com 10 partidas pelos profissionais, Bochecha já jogou seis vezes no Nilton Santos, uma na Ilha do Retiro (PE), uma no Independência (MG), uma na Arena Palmeiras (SP) e outra no Kleber Andrade (ES).
Bochecha subiu no final de 2016 e está em sua segunda temporada no profissional do Botafogo, mas até ano passado havia disputado apenas duas partidas, muito em função da grave lesão de ligamento do joelho que sofreu em 2017. Porém, com Alberto Valentim em 2018, ele passou a receber mais chances e já entrou em campo outras cinco vezes, quatro como titular, sendo muito elogiado pelo técnico, que hoje está no Vasco.
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TIMIDEZ PARA ENTREVISTAS
Por mim eu nem vinha aqui (risos). Estou me acostumando, mas é bom começar a falar.
COBRANÇA INTERNA
A gente se cobrou bastante após o jogo contra o Grêmio. Fizemos uma boa partida ontem e infelizmente não conseguimos vencer. Agora tem o clássico que sempre é detalhe, mas o grupo está focado e evoluindo.
JUVENTUDE X PRESSÃO
Normal, o torcedor paga ingresso e tem direito de cobrar. Ontem fizemos um bom jogo. A torcida, lógico, quer sempre a vitória. Estamos evoluindo e vamos dar alegrias para ela.
Questão de formação é o professor que decide. Cada jogo é uma estratégia, ontem a equipe encaixou bem. Se precisar jogar assim de novo no domingo, vamos jogar.
DOIS VOLANTES X TRÊS VOLANTES
Muda pouca coisa. Com a bola a gente fica com três volantes praticamente. Sem a bola, eu adianto um pouco mais, o Lindoso também…
O QUE FALTOU PARA FAZER MAIS GOLS?
Falta sorte. Mas também foi mérito do Fábio. Teve uma bola muito perto do gol, muito rápida, e ele conseguiu defender. Criamos, mas não conseguimos vencer. É caprichar um pouquinho mais que o gol vai sair.
Conteúdo de Globoesportes