Faça uma pesquisa sobre “Luiz Fernando” e “Botafogo” na internet. As primeiras imagens mostram o meia-atacante celebrando um gol com a mão direita tapando o nariz. Ele abafava o “cheirinho” rubro-negro e garantia o Alvinegro na decisão do Carioca, que acabou conquistado pelo time do jovem de 21 anos.

O gol, aliado à comemoração, evidentemente deixou Luiz e os alvinegros mais próximos. E ele está ciente disso.

– Acho que o gol em si foi o que me aproximou (da torcida), pela importância. A comemoração foi algo de momento, do êxtase pós-gol – afirmou.

Luiz Fernando faz gesto de cheirinho em gol em Flamengo x Botafogo (Foto: Vitor Silva / SS Press / BFR)Luiz Fernando faz gesto de cheirinho em gol em Flamengo x Botafogo (Foto: Vitor Silva / SS Press / BFR)

Embora tenha sido seu grande momento em General Severiano, Luiz destaca que a vitória por 1 a 0 sobre o Flamengo na semifinal do Carioca foi acima de tudo fundamental para um grupo que já enfrentara duas eliminações no ano (na primeira fase da Copa do Brasil e na semifinal da Taça Guanabara diante do próprio Rubro-Negro) e vinha de derrota por 3 a 0 para o Fluminense na final da Taça Rio.

– Foi uma noite muito especial mesmo. Coletivamente falando, precisávamos bastante da classificação para mostrarmos nossa força. O gol foi muito importante também por esse motivo.

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Por que não se firmou após um gol tão decisivo – vale lembrar que Luiz se machucou na final do Carioca após pisão no tornozelo direito?
É difícil eleger um motivo específico. Nem sempre as coisas acontecem como esperamos. O importante é não se abater com os momentos ruins para que as boas atuações voltem a aparecer com frequência. Foi o que eu procurei fazer, sempre mantendo a confiança em alta.

Espero que sim. Estou trabalhando muito para que isso aconteça. O importante, na verdade, é o resultado positivo, independentemente de quem faça o gol.

Se sente totalmente adaptado ao Rio e ao Botafogo após sete meses de clube? 
Sim, posso dizer que sim. Desde o início, fui muito bem-recebido aqui por todos, o que ajudou bastante na minha adaptação. Além disso, meus pais costumam vir passar algum tempo comigo aqui no Rio. Lógico que requer algum tempo, mas foi algo muito natural.

Conteúdo de Globoesportes