Ao demitir o técnico Marcos Paquetá com apenas cinco jogos trabalhados a diretoria do Botafogo só não foi mais patética do que fazê-lo sem ter no bolso do paletó o nome do técnico substituto.

Porque Zé Ricardo, que teve passagens por Flamengo e Vasco nos últimos dois anos, não parece muito inclinado a rever a decisão de, por ora, não assumir um terceiro clube do Rio de Janeiro.

Embora tenha ótimo relacionamento com o gerente de futebol Anderson Barros, com quem já esteve próximo de um acordo, o treinador carioca prefere sair um pouco do estado.

Este parece ser, então, no momento, o grande problema do Botafogo: a ineficiência da atual diretoria na escolha e montagem de uma comissão técnica minimamente afinada aos interesses do clube.

O presidente Nélson Muffarej e o vice de futebol Gustavo Noronha assumiram a diretoria administrativa em janeiro e, apesar do título estadual, não têm feito boas escolhas para o futebol.

Primeiro com a surpreendente decisão de entregar o time a Felipe Conceição, técnico da categoria sub 17;

E há pouco com a contratação de Marcos Paquetá, que passou 14 anos no exterior.

Lembrando que a contratação de Alberto Valentim, o técnico campeão carioca, foi uma indicação do experiente Cuca.

Noronha, aliás, advogado e ex-vice-presidente jurídico, tem apenas 42 anos mas faz do tipo velhaco que defende o amadorismo na gestão – o que já está provado que não funciona.

Jogador de qualidade, que é bom, nenhum deles fala em trazer para General Severiano.

O departamento de futebol do Botafogo está perdido, e em apuros…

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