Improvisado na frente, Gilson saiu de campo, após a vitória por 1 a 0, diante da Chapecoense, nesta quinta-feira, satisfeito com seu rendimento. Mesmo reconhecendo que o resultado deu novo ânimo ao time, ele disse que ainda é preciso ajustar muita coisa para a sequência do Campeonato Brasileiro.
– A vitória nos dá um pouco de tranquilidade, mas sabemos que precisamos melhorar e errar menos, pois o Brasileiro é muito difícil. Todo atleta quer estar participando. O Paquetá conversou comigo, pois sabia que eu já tinha jogado nessa posição. Acho que taticamente cumpri o que ele pediu. Me deixa feliz, pois meu trabalho é reconhecido. Como lateral, sei o que o lateral gosta e procurei ajudar o Moisés.
Na saída para o intervalo, o Botafogo acabou vaiado por parte da torcida, que não gostou da atuação do time no primeiro tempo. O fato foi discutido pelos jogadores no vestiário.
– O Paquetá procurou acertar alguns erros. Não gostamos de ser vaiados, também queríamos ter saído no primeiro tempo com a vitória. Nós entendemos o torcedor e tentamos acertar as coisas no vestiário.
Ainda falando da torcida, Gilson foi queistionado sobre a invasão de alguns vândalos ao salão nobre da sede de General Severiano, durante reunião do Conselho Deliberativo, na última quarta. Para ele, a cobrança deve existir, mas pacificamente.
– Na verdade ninguém gosta dessa reação da torcida. Torcedor é movido a paixão, mas é preciso cobrar de forma pacifica. Nós temos que procurar jogar bem e trazê-los para nosso lado – disse ele, que ainda comentou a comemoração de Marcinho no gol.
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O Botafogo volta a treinar na tarde desta sexta-feira, no Estádio Nilton Santos. Sábado, viaja para Porto Alegre, onde enfrenta, domingo, o Internacional. Rodrigo Pimpão e Lindoso estão suspensos pelo terceiro cartão amarelo. Por outro lado, Aguirre volta ao time.
Conteúdo de Globoesportes