Paulo Autuori avisou desde sua chegada, em fevereiro, que seria treinador do Botafogo por um período temporário, na transição para S/A. Ele inclusive abriu mão da promessa de não ser mais técnico no Brasil para assumir o clube, em gratidão por lhe ter aberto as portas em 1995, ano do título brasileiro. Parece estar chegando a hora de uma definição.

Nas últimas entrevistas, sejam coletivas após os jogos ou gravadas, Autuori tem repetido que seu tempo como técnico está no fim. Enquanto a S/A não sai, o clube já deve se empenhar e encontrar uma solução, até para não perder o profissional.

Criticado por parte da torcida pelos resultados, Paulo Autuori faz um trabalho louvável diante das circunstâncias, com elenco enxuto, problemas com salários atrasados (embora atualmente estejam em dia) e sobrecarga de funções. Ele faz papel além de treinador, como quase um gestor. Entrega muito mais do que o Botafogo poderia pagar. Porém, há a pressão pelos resultados em campo e sobretudo pela pontuação no Campeonato Brasileiro, no qual o clube está na zona de rebaixamento.

Se há críticas a Autuori como técnico, parece consenso que ele é o profissional para comandar o futebol do Botafogo em um papel de gestão, dadas suas ideias, seu conhecimento, sua experiência e sua identificação.

Em breve, pode ser a hora de o Botafogo chamar Autuori, mudá-lo de função e contar com sua ajuda para escolher um novo treinador.

Fonte: Redação FogãoNET

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