Com 71 partidas em 2017, o Botafogo é o sétimo clube brasileiro que mais jogou no ano, empatado com o Atlético-MG, o que evidencia um desgaste já natural no elenco. Parece pouco, mas tem um detalhe: o Alvinegro conviveu em toda a temporada com poucos investimentos e perdas de jogadores importantes, como Montillo, Camilo, Sassá e Leandrinho. Para finalizar a lista de indicativos do cansaço, o Glorioso não se deu ao luxo de disputar competições com ‘caráter de amistoso’. O time comandado por Jair Ventura tenta agora a sua última “reinvenção”.

O técnico Jair Ventura lamenta as perdas do futebol em 2017 (Foto: Dudu Macedo/Fotoarena/Lancepress!)

A estreia na temporada foi há nove meses e um dia. Em 22 de janeiro, com dois de Pimpão, outro de Camilo e mais um de Sassá, o Botafogo vencia o Rio Branco, fora de casa, por 4 a 0. Desde então, passaram-se 304 dias, o que dá uma média de um jogo a cada quatro dias.

O objetivo agora é fazer história novamente, com a conquista da segunda vaga consecutiva no torneio continental. Antes, bem menos desgastado, os cariocas surpreenderam o Brasil ao chegar às quartas de final da Libertadores, à semifinal da Copa do Brasil e com uma das melhores campanhas do clube na era dos pontos corridos.

À frente do Botafogo, estão apenas Flamengo (78), que investiu muito mais para suportar as seis competições de 2017, Sport (77), Grêmio e Chapecoense (74) e Fluminense e Cruzeiro (73). Por isso, o técnico Jair Ventura bate na tecla: a ‘conta’ pelas perdas e pelo calendário apertado chegou, mas demonstra confiança no retorno à Libertadores.

– Quando a gente perdeu o Montillo, o Canales,o Sassá e o Joel, eu falei que uma hora a conta chegaria. Falei que eu iria pagar a conta. E agora, com os resultados ruins, ela chegou – comentou o treinador do Botafogo, que pode ter o retorno de Roger, fora por dois meses, em recuperação de um tumor, para a reta final, após o tropeço para o Atlético-GO.

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