início de temporada sob desconfiança após a saída de Victor Luis e a volta ao banco com a contratação de Moisés – que começou muito bem – deram lugar a um outro momento para Gilson no Botafogo. Nas últimas três vitórias alvinegras, foi decisivo. Bateu pênalti com firmeza na decisão contra o Vasco, deu assistência para o gol de Pimpão no triunfo sobre o Audax Italiano, no Chile, e marcou nos acréscimos o da vitória por 2 a 1 sobre o Grêmio, neste sábado, no Nilton Santos.

De quebra, o sul-matogrossense de 31 anos adicionou ao seu currículo uma marca importante. O golaço que garantiu os três pontos contra o Tricolor Gaúcho foi o de número 500 do Botafogo dentro do Niltão.

– Estou muito feliz com esse gol, o gol 500 do Nilton Santos. Estou muito orgulhoso e só tenho a agradecer a Deus por ter me abençoado com o gol da vitória. Pela circunstância em que foi conquistada a vitória e por marcar o gol 500 do Nilton Santos, que é muito gratificante para mim – afirmou Gilson, que completa 32 anos no próximo dia 14.

  • Desde sua inauguração, o Botafogo disputou 267 partidas no Nilton Santos (149v/64e/54d), com 500 gols marcados e 279 sofridos.

Gilson tem aproveitado bem a ausência de Moisés, que sofreu contusão forte no tornozelo direito durante a final do Carioca. Tornou-se uma das principais armas ofensivas nos últimos jogos e, antes de decidir a parada na noite de sábado, por pouco não foi garçom. Aos 25 minutos da etapa final, deixou Ezequiel na cara do gol (veja abaixo), mas o garoto, na pequena área, não aproveitou.

Ezequiel se livra da marcação mas erra chute na pequena área aos 25 do 2º tempo

Ezequiel se livra da marcação mas erra chute na pequena área aos 25 do 2º tempo

Outro destaque contra os gaúchos e também lateral, Marcinho, que joga pela direita, fez elogios ao camisa 6, que, com as boas atuações, promete travar uma luta bastante equilibrada com Moisés pela posição tão logo que o último esteja em condições.

– O Gilson é um cara trabalhador pra caramba, muito bom jogador. Estamos juntos com qualquer jogador do nosso time, não interessa se a torcida vai pegar no pé. Cada jogador tem uma fase, e eu acho que o Gilson está vivendo um grande momento no Botafogo – disse Marcinho.

Ah, aquele pênalti…

Destaque na noite deste sábado, Gilson também se saiu bem contra o Grêmio no primeiro confronto entre os times pela Libertadores 2017. Na ocasião, o jogo ficou empatado em 0 a 0, mas o jogador não se esquece até hoje de um pênalti não marcado pela arbitragem (

 No primeiro minuto do segundo tempo da partida em questão, tabelou com Roger e, na cara de Marcelo Grohe, acabou derrubado por Edílson. No jogo de volta, o Tricolor venceu por 1 a 0 e seguiu na competição que meses depois acabou conquistando.

– No ano passado, pela Libertadores, fizemos um jogo muito bom em casa contra o Grêmio, e eu acabei sofrendo um pênalti do Edilson não marcado pelo árbitro. Fomos eliminados, acabei sofrendo o pênalti, mas fiz uma boa partida. Hoje fiz uma boa partida também. Um jogo difícil, diante de um adversário muito qualificado e no final fui abençoado, Deus me coroou. Acabei acertando um belo chute de fora da área e fiz o gol que nos deu a vitória.

Com mais uma vitória conquistada nos acréscimos, a exemplo do ocorrido contra Vasco e Audax Italiano, Gilson saiu com uma certeza: “o jogo só acaba quando termina”. E o jogo do lateral virou mais uma vez dentro de General Severiano.

– Isso mostra a força do nosso grupo, temos um time que não se entrega. E hoje (sábado) comprovamos isso mais uma vez.

Fonte: Globoesportes

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