Com a saída de Roger para o Internacional praticamente certa, as necessidades do Botafogo para 2018 começam a ficar claras. Além de lateral-esquerdo, atacante de lado e meias, precisará ainda de um centroavante. Embora contestado no início, Roger é o artilheiro do time, com 17 gols e média de 0,35 gol por jogo.

Desde que ele se afastou dos campos para tratar um tumor no rim, Brenner, contratado no meio da temporada, passou a ser o titular. Embora tenha tido bom desempenho nos primeiros jogos, caiu de rendimento na reta final e ficou no banco contra o São Paulo. Sua média de gols já é menor que a de Roger: 0,28 (18 jogos e cinco gols).

O time alvinegro, agora, busca um jogador para a posição que possa brigar pela vaga com Brenner. Algumas opções estão sendo avaliadas, mas o clube quer um atleta com baixo custo.

O atacante André Luis, do Santa Cruz, é uma das opções, mas o negócio depende do valor, conforme afirmou Alírio Moraes, presidente do clube, ao “Diário de Pernambuco”: —Está encaminhado. O destino final deve ser o Botafogo, mas estamos vendo ainda. Talvez, eles não tenham o recurso que a gente pediu — disse.

As finanças, aliás, são o motivo pelo qual o Botafogo não conseguiu manter Roger: ele pediu salário de cerca de R$ 250 mil, considerado excessivo.

A esta altura da temporada, o único título que o Botafogo disputa é simbólico: o de melhor equipe do segundo turno do Brasileiro. Embora tenha passado um bom tempo na liderança, perdeu a posição para o Cruzeiro após uma sequência de três jogos sem vitórias. Agora, o Botafogo ocupa a terceira colocação do returno. Em segundo vem o Palmeiras, rival da próxima segunda-feira. O líder é o Cruzeiro, com 29 pontos, dois a mais do que o Alvinegro. Se o Botafogo vencer e o Vasco derrotar o time de Minas, a equipe de Jair retorna à liderança do segundo turno
O Globo

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