Botafogo e “Caixa Econômica Federal” ainda não assinaram a renovação do patrocínio master, mas seguirão juntos em 2018. A prorrogação do contrato já era dada como certa desde novembro do ano passado, mas só agora é que o valor foi definido. O banco vai pagar R$ 10 milhões ao clube para continuar estampando sua marca no peito e nas costas do uniforme alvinegro por mais 12 meses. O anúncio oficial será neste mês de março.

O valor é o mesmo de 2017, mas a falta de reajuste não foi considerado um empecilho. Pelo contrário, com a crise econômica no Brasil, a estatal reduziu sua verba de patrocínios para esse ano em cerca de 20%. Alguns clubes perderam o banco como patrocinador, enquanto outros sofrerão redução. A manutenção dos R$ 10 milhões foi considerada internamente como uma vitória na negociação, ainda mais sem a Libertadores.

Carlos Eduardo Pereira com o presidente da "Caixa", Gilberto Occhi (Foto: Arquivo Pessoal)

Carlos Eduardo Pereira com o presidente da “Caixa”, Gilberto Occhi (Foto: Arquivo Pessoal)

A “Caixa” é considerada de suma importância no Botafogo, principalmente em uma temporada que será reconhecidamente de cofres apertados em General Severiano. O patrocínio começou no fim de 2016, quando o Alvinegro recebeu R$ 1,4 milhão por pouco mais de dois meses de exposição. O clube, que chegou a ficar com o espaço de maior valor da camisa vago de abril de 2015, quando a “Viton 44” saiu, a setembro de 2016, vem jogando o Carioca com a marca no uniforme.

Com a renovação do patrocínio master, o Botafogo tem só um espaço vago em seu uniforme: a manga. Além da “Caixa no peito e nas costas”, os demais patrocinadores são: “Neto’s” na omoplata, “Cercred” na barra frontal”, “Pega Carga” na barra traseira e “Tim” nos números.

“Naming rights” ainda não descartados

Nilton Santos Botafogo x Grêmio - Libertadores 2017 (Foto: André Durão)

Nilton Santos Botafogo x Grêmio – Libertadores 2017 (Foto: André Durão)

A proposta por “naming rights” do Nilton Santos, para a “Caixa” ter seu nome e marca no estádio, segue de pé e será debatida separadamente. Porém, a crise enfrentada pelo banco mina as chances do Alvinegro em tirar a ideia do papel. O ex-presidente Carlos Augusto Montenegro encabeça a força-tarefa que apresentou o projeto à estatal em Brasília. A ideia inicial do clube era conseguir dobrar o valor do patrocínio em 2018 incluindo os “naming rights”.

Globoesportes

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